O marketing e o design gráfico brasileiros, tal como conhecemos hoje em dia, jamais serão os mesmos após as impressões 3D. Essa tecnologia, que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial, tem atraído a atenção das empresas brasileiras dos mais variados ramos devido ao seu grande potencial para a exposição de projetos e de produtos.

Vivemos a “Terceira Revolução Industrial”, segundo o renomado economista americano Jeremy Rifkin. Autor de diversos best-sellers, Rifkin defendeu, em um de seus livros recentes, que as impressões 3D fazem parte de uma nova era da indústria e das comunicações mundiais. Para ele, a impressão tridimensional está revolucionando a maneira com que o homem cria e transforma seu meio, uma vez que essa tecnologia já vem substituindo o uso majoritário do petróleo pelas indústrias, tornando-se uma das mais sustentáveis e renováveis ferramentas de que dispomos no século XXI.

Se a sustentabilidade atrai muitos empresários interessados em inovar o mercado de forma consciente, é preciso dizer que as impressões 3D – 3D printing ou additive manufacturing (Manufatura Auditiva), como essa tecnologia é conhecida internacionalmente – são ainda mais sedutoras por outro motivo: os baixos custos de produção. E a economia que começa antes mesmo de o produto ser fabricado em larga escala.

Com efeito, dentro do mercado internacional de impressões 3D, a confecção de protótipos é um dos ramos mais empreendedores. Um artigo publicado na revista Forbes em março de 2015 mostra como as impressões 3D vem atraindo investidores gradativamente. O principal objetivo desse mercado – que, segundo os analistas, vai movimentar mais de 20 bilhões de dólares em 2020 –, é o design de produtos. Não é difícil entender a razão: imagine apresentar determinado produto, em sua fase inicial, através de um protótipo tátil, com materiais semelhantes àqueles que serão usados para a confecção do produto final e, melhor, em pouquíssimo tempo.

Modelo de impressão com tecnologia 3D da Polyjet. Continue lendo nosso post

Atualmente, isso já é algo não apenas possível de se imaginar, mas efetivamente realizável. É com a perspectiva de se destacar no mercado mundial que diversas equipes e empresas brasileiras têm vislumbrado na impressão 3D uma via indispensável para a elaboração e a comercialização de suas ideias, através da confecção de protótipos impressos em 3D para o marketing e o design gráfico, feito com tecnologias como PolyJet Fused Deposition Modeling (FDM).

A tecnologia PolyJet permite a criação de modelos de produtos 3D utilizando diversos materiais e efeitos visuais. O resultado é um protótipo exclusivo, com acabamento em borracha, transparência ou pintura – entre outras possibilidades – de acordo com o projeto idealizado. Além da riqueza de detalhes, a tecnologia PolyJet permite que o protótipo seja criado num curto espaço de tempo, o que é fundamental para a conquista de novos clientes, sobretudo nos dias atuais.

Já a tecnologia Fused Deposition Modeling (FDM) usa termoplásticos para a criação de protótipos 3D. O protótipo feito com essa tecnologia pode ser lixado, pintado e cromado até ganhar a aparência desejada, permitindo ainda uma durabilidade maior do modelo.

Ambas essas tecnologias de impressão 3D permitem lançar determinado projeto ou produto à frente dos concorrentes que ainda usam os tradicionais meios de exposição de ideias. Para além disso, a impressão 3D pode otimizar a produção de outra ferramenta importante na área do marketing e do design gráfico: a confecção das miniaturas de produtos ou dos souvenirs que são distribuídos aos clientes.

Neste século, pode-se dizer que, se a imagem é a “alma”, a impressão 3D é o “corpo” dos negócios: é algo imprescindível para que as ideias tenham materialidade e cheguem ao mercado com força.

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