Menina Emma utilizando protótipo criado a partir de impressora 3D. Menina usando camiseta rosa com listras brancas.

Impressão 3D para “Magic Arms”

A evolução faz parte da natureza humana, e não diferente disso, a tecnologia está conseguindo alcançar patamares antes nunca imaginados por influentes pesquisadores. Ultimamente, temos postado aqui no blog para nossos leitores, algumas situações onde a Impressão 3D tem sido utilizada em prol de benefícios para a humanidade e os animais (manufatura aditiva). Com isso, podemos fica evidente observar como a impressão 3D está ajudando a Medicina a evoluir e encontrar maneiras mais “simples e práticas” para estudar doenças, síndromes e possíveis ameaças.

Médico segurando molde de vértebras da coluna com um pino impresso em impressora 3D ao lado, dando ideia de prótese.

Apesar de consideradas raras, há uma série de doenças que impedem pessoas das mais diferentes faixas etárias de realizem movimentos simples e tarefas cotidianas, como escovar os dentes, amarrar os sapatos e mesmo se alimentar. Artrogripose, amioplasia, ferimentos do plexo braquial, Esclerose Lateral Amiotrófica, distrofia muscular de Duchenne e atrofia muscular espinhal são apenas algumas de uma longa lista de doenças que podem causar dificuldade de locomoção nos membros inferiores e superiores.

Com o lançamento da impressora 3D, cientistas e empreendedores de startups de diversas partes do mundo começaram a estudar os possíveis usos que as peças impressas em 3D poderiam ter no campo da saúde. Sabendo disso, cientistas do Nemours e Alfred I. duPont Hospital for Children, localizado nos Estados Unidos da América, desenvolveram uma solução que poderia auxiliar na movimentação dos membros de crianças com dificuldades de locomoção. Inspirado no exoesqueleto que animais como crustáceos e insetos possuem, eles lançaram WREX (apelidado mais tarde como “Magic Arms” por Emma).

Emma usando exoesqueleto impresso em 3D. Criança com giz de cera na mão, pintando desenho em cima de uma mesa. Emma está usando blusinha rosa com listras brancas. Exoesqueleto customizado com desenhos em todo o redor.

A incrível criação pôde ser testada por Emma, uma menina que nasceu com artrogripose múltipla congênita (AMC), e que pela primeira vez conseguiu movimentar seus braços e realizar as tarefas que toda criança pode fazer. Por usar um modelo de Exoesqueleto muito pesado e que não era uma solução prática para uso continuo, foi encontrada uma alternativa para criar um modelo de ABS utilizando uma Impressora 3D Stratasys Dimension.

 Não muito diferente deste caso, através de uma parceria entre empresas, um exoesqueleto foi produzido e impresso em 3D, possibilitando que Amanda Boxtel voltasse a andar sozinha depois de 22 anos sentada em sua cadeira de rodas.

Amanda Boxtel utilizando Exoesqueleto criado a por empresas especialistas em impressão 3D. Amanda está usando camiseta vermelha e calça bege. Amanda está andando em praça pública, na Itália.

Em um cenário tão otimista quanto possível, a impressão 3D pode auxiliar no tratamento de uma série de doenças que são cada vez mais comuns, como o Parkinson, que faz com que o enfermo perca a capacidade de, por exemplo, se alimentar e mesmo respirar devido à perda de movimento dos músculos.

No mais, esta importante inovação para a área da saúde, nos prova o quanto o ser humano se baseia na evolução e o quanto é fundamental manter a esperança de que tudo pode sempre melhorar.

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