É esta a boa notícia que  a empresa mãe Stratasys anuncia em sua teleconferência. A MakerBot, fabricante de impressoras 3D sediada no Brooklyn, anunciou que seu último upgrade de software fará com que suas impressoras produzam designs 3D em massa, e 30% mais rápidas.

upgrade faz isso de duas maneiras. Primeiro, ao permitir um padrão de preenchimento “diamante”, a extrusora – parte da impressora que expele o material plástico usado para criar o objeto 3D – move-se de forma mais rápida nas curvas. Segundo, a nova opção “um click” permite que os usuários deixem uma impressão 3D na fila enquanto “fatiam,” termo usado para converter um design 3D para um arquivo de impressão 3D. Desta forma, a impressão começa imediatamente após a finalização desse processo.

Ótimo. E então?

Impressora 3D da Makerbot com modelo preto. Confira nosso post agora!!

“One of the biggest barriers in 3D printing is, if you can create a more seamless experience, and you can make it as easy as possible, then you’re going to draw and attract more demand” (Uma das maiores barreiras na impressão 3D é, se você pode criar uma experiência mais fluida, e você pode torná-la a mais fácil possível, aí então você irá atrair uma demanda maior), disse o CEO da MakerBot Jonathan Jaglom em uma ligação com a Fortune. A colocação de Jaglom foi pertinente. Mas o anúncio do upgrade do software da MakerBot um dia antes de sua empresa mãe Stratasys  divulgar seus ganhos do terceiro trimestre é particularmente oportuno.

Outubro passado, a Stratasys emitiu resultados financeiros preliminares do terceiro trimestre. Dentre os destaques: a marca espera que sua receita nesse trimestre seja de cerca de U$ 168 milhões, o que representaria um declínio de cerca de 17% comparado ao terceiro trimestre de 2014. O que isso significa para o MakerBot pode ser melhor compreendido se dermos uma olhada nos resultados financeiros do primeiro e segundo trimestres de 2015 da Stratasys.

Dois Modelos impressos em 3D. Do lado direito modelo impresso em cinza pelo software 3.6. Lado esquerdo modelo vermelho impresso por software 3.8

Ao navegar em um mercado tumultuado, a MakerBot e Jaglom têm dado passos para explorar mais profundamente os mercados profissional e educacional enquanto a empresa restabelece sua estratégia para vender as impressoras para o mercado consumidor – o que, neste caso, é provavelmente melhor descrito como usuários domésticos de impressoras 3D, e não necessariamente consumidores de impressões em 3D, que poderiam usar o serviço de impressão 3D em escritórios para fazer o design e comprar algo impresso em 3D. No passado, Jaglom afirmou que acredita que as impressoras 3D vão encontrar seu caminho para os lares de todos os americanos na próxima década, e ele, sem dúvida, quer fazer da linha de impressoras para desktop do MakerBot a escolha mais atraente. Mas essa é uma tarefa muito difícil de ser realizada, principalmente porque a maioria das pessoas não sabe fazer a modelagem 3D.

“The number one problem we need to solve: Lots of people have creative ideas, but not a lot of them know how to use 3D software” (O problema número um que nós precisamos resolver: Muitas pessoas têm ideias criativas, como mostramos em um post sobre alguns moldes impressos em 3D para decoração de casa, mas não muitas delas sabem como usar o software 3D) disse Peter Weijmarshausen, o CEO da Shapeways mercado online de impressoras 3D, por telefone, para a Fortune.

Por fim, para a MakerBot, esse é o ponto para tal upgrade: Remover qualquer tipo de impedimento que poderia fazer com que qualquer usuário potencial do Makerbot pensasse que preparar e efetivamente produzir uma impressão 3D é mais tedioso do que válido. Agora é hora de ver se compensa!

Texto por Andrew Zaleski

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