Mapeamento aéreo aumenta produtividade no campo

Mapeamento aéreo aumenta produtividade no campo

O uso da Agricultura de Precisão proporciona retorno imediato ao produtor, com o aumento da produção agrícola, da qualidade na sistematização e também com a economia de recursos financeiros.

Diversas tecnologias e técnicas, nesse sentido, já estão disponíveis ao empresário do agronegócio e são apresentadas durante a Conferência de Agricultura de Precisão, que ocorre de 31 de julho a 2 de agosto, no Centro de Treinamentos da fábrica da Case IH de Sorocaba (SP).

Uma das novidades é o serviço de mapeamento aéreo que, a partir de agosto, é oferecido pela rede de concessionários da marca.

Com o drone, é possível analisar áreas extensas, monitorar a saúde da vegetação, identificar pragas e doenças e ter rapidez no processo de captação e processamento de imagens para geração de mapas e relatórios.

“O objetivo do serviço é agregar valor à máquina agrícola.

Ou seja, mostrar como é possível aumentar a qualidade do plantio e da pulverização, além de reduzir a utilização de insumos”, afirma Silvio Campos, diretor de Marketing de Produto da Case IH.

O potencial do Mapeamento aéreo

O equipamento pode ser usado nas mais diferentes culturas, como a de cana-de-açúcar e de grãos. Os mapas podem ser gerados para altimetria e curvas de nível; fornecer projetos de escoamento de água no terreno (drenagem); definir linhas de plantio de cana-de-açúcar (sulcação) e linhas de colheita; matologia (identificação de plantas daninhas); desenhar projeto de linhas de pulverização e aplicação em taxa variável.

Além disso, fornece relatórios sobre o processamento de imagem, o georreferenciamento, as possíveis falhas de plantio, população de plantas, a qualidade de espaçamento e a biomassa (saúde vegetal). “Se um relatório apresenta uma falha grande no plantio em uma determinada área, o produtor pode definir se vale a pena replantar no local ou não”, exemplifica Campos.

“Esse serviço, além de fornecer informações assertivas, gera uma economia muito grande de tempo e de combustível, uma vez que, para fazer um mapeamento com um equipamento agrícola, o produtor tem gastos com operador, diesel e o desgaste da máquina, sem ter a garantia de que, desta forma, conseguirá fazer um mapeamento completo”, diz Campos.

Automação

Além do drone, outras novidades e tendências de mercado serão abordadas durante a conferência, como as soluções tecnológicas embarcadas nas máquinas agrícolas, a telemetria e a conectividade no campo.

A tecnologia que mais cresce em termos de demanda no campo é o piloto automático, principalmente por se mostrar viável já na primeira safra.

Além de ser item de série em modelos de alta potência de tratores e pulverizadores, é notável a procura e o crescimento da adoção em tratores menores e em colheitadeiras.

Segundo Gerson Filippini, especialista de Marketing de Produto da Case IH, as tecnologias de Agricultura de

Precisão oferecem um retorno imediato ao produtor, com os mais diversos ganhos, como linhas plantadas por hectare, eliminação de falhas e sobreposição, diminuição de consumo de combustível por hectare e aumento da eficiência operacional.

“Um bom exemplo do tipo de ganho visto com o uso do piloto automático se vê em cana-de-açúcar. Um de nossos clientes relata que consegue otimizar o plantio de forma a ter  mais aproveitamento, melhorando em mais de 5% o número total de linhas, com o uso do piloto no plantio.

Ainda está prevendo um ganho com o aumento da produtividade por evitar o pisoteio da soqueira ao longo da vida útil do canavial e já conta com uma redução significativa nas perdas de colheita”, relata Filippini.

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