Impressão 3D e biomodelos: Corrigindo deformação craniana
Como já vimos em outros artigos postados aqui no BLOG da LWT, sabemos que a impressão 3D já salvou várias vidas e é um dos maiores aliados da medicina.
A tecnologia Stratasys é uma das únicas que é capaz de auxiliar a medicina com biomodelos precisos e altamente complexos a partir de estrutura praticamente idêntica ao órgão real.
Impressão 3D e biomodelos
Jacira, uma criança de 1 ano de idade, foi submetida a uma cirurgia complexa para poder corrigir uma rara deformação craniana.
Para casos como o de Jacira, as impressões de biomodelos pela J750 da Stratasys são ideias para a construção de modelos para planejamento cirúrgico.
Assim, foi realizada toda uma estratégia pré cirúrgica que foi essencial para o procedimento ter resultado exitoso, dada a complexidade do processo que envolvia questões de ordens neurológicas e estéticas.
Jacira nasceu com uma doença rara chamada “Encefalocele”, que é uma má formação do crânio que faz com que parte do cérebro fique exposto e suscetível a complicações futuras.
Essa criança veio ao Brasil realizar a cirurgia, pois era impossível de ser concretizada em Angola.
O Governo angolano arcou com os custos da vinda da criança ao Brasil para a realização desse processo.
A impressão 3D para a cirurgia
A complexidade da cirurgia que Jacira iria realizar exigia uma prototipagem em 3D de toda a parte que seria operada.
Desse modo, as chances da cirurgia ser um sucesso aumentou consideravelmente e a possibilidade de Jacira ter uma vida normal assegurada.
Os dois médicos que iriam realizar esse processo cirúrgicos optaram então pelo biomodelo.
O biomodelo foi impresso pela Bioarchitects, empresa que adquiriu sua impressora 3D na LWT Sistemas revendedora oficial da Stratasys no Brasil.
Outra forma de planejarem o preparatório para cirurgia seria basearem-se em exames tomográficos e ressonância magnética.
Com a Impressão 3D e biomodelos foi possível analisar de forma minuciosa com melhor detalhamento de todas as partes do órgão.
Segundo os médicos que realizaram essa cirurgia, o sucesso foi garantido pelo fato de terem a oportunidade de realizarem por repetidas vezes o procedimento na réplica.
A cirurgia bem sucedida foi realizada em maio deste ano no Hospital Santa Marcelina.
O sucesso consistiu também na recuperação mais rápida da menina, resultante do menor tempo cirúrgico e anestésico, que diminuiu também a possibilidade de ocorrência de infecções.
O tempo de UTI pós-operatória, por exemplo, foi reduzido de 36 para 15 horas.
Mais uma vez podemos perceber o quanto a impressão 3D e a medicina tem muito que para evoluírem juntas.
Ambas podem se complementar e aumentar o índice de processos cirúrgicos bem sucedidos.
A inovação está presente em diversos âmbitos de nossa sociedade, cabe a cada um de nós aproveitarmos cada oportunidade para evolução
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