O período da gestação é, sem sombra de dúvidas, uma das mais importantes e emocionantes experiências da vida de uma mulher. A gravidez é a geração de uma nova vida, isto é, uma prova de amor inegável. Trata-se de duas vidas intimamente ligadas: uma sentindo a outra, uma se somando à outra. Portanto, é de extrema importância que a saúde venha, neste momento, em primeiro lugar.
Os exames pré-natais devem ser realizados como forma de acompanhamento médico, garantindo o bem-estar tanto do bebê quanto da futura mamãe. Assim que a gravidez é confirmada, é necessário que o pré-natal seja requisitado e, se possível, é recomendada a observação da gestante ao longo de todos os nove meses.
A saúde e o desenvolvimento da criança dependem diretamente dos hábitos e comportamentos da grávida e, por isso, é imprescindível seguir à risca todos os conselhos médicos e não deixar de fazer os exames prescritos pelo obstetra. O pré-natal tem o objetivo de prevenir qualquer tipo de complicação durante a gravidez e, no caso de algo não estar certo, diagnosticar a alteração de saúde da mãe ou do bebê e, em seguida, esclarecer dúvidas e orientar para o melhor tratamento.
Uma grande vantagem é que, hoje em dia, a tecnologia e os novos inventos do homem têm ajudado a salvar vidas, e este é o caso das impressoras 3D.
Tecnologia a favor da vida
A americana Megan Thompson estava com cerca de 30 semanas de gravidez quando um ultrassom revelou que havia um nódulo do tamanho de uma noz no rosto de seu filho. O quadro poderia impedi-lo de respirar após o nascimento. Foi então que a gestante foi encaminhada ao hospital infantil da Universidade de Michigan. Neste local, os médicos precisavam decidir qual procedimento seria executado no bebê Conan. Uma das opções era uma cirurgia bastante complexa e rara que, caso não funcionasse corretamente, poderia colocar a vida de ambos em risco.
A ferramenta empregada no momento da escolha foi uma impressora 3D. O aparelho foi utilizado para imprimir modelos tridimensionais da face do feto, colaborando para a detecção da área exata onde se localizava a massa de tecido mole e seu grau de periculosidade. Se, por um lado, as imagens do ultrassom não haviam sido capazes de informar com clareza se as vias aéreas de Conan seriam bloqueadas após o nascimento, por outro, o modelo impresso 3D possibilitou aos médicos terem em mãos o que parecia ser parte do corpo do próprio bebê.
Desta forma, a equipe de profissionais conseguiu optar pela melhor estratégia a ser adotada para zelar pela saúde da futura mamãe e da criança. De acordo com o otorrinolaringologista pediatra, Glenn Green, integrante do grupo que tratou do caso, as decisões médicas não seriam as mesmas sem o auxílio da impressão 3D. A ferramenta é incrivelmente valiosa para ajudar os médicos a se prepararem para quadros complexos antes do nascimento.
Foi assim que Conan não precisou passar pelo tratamento EXIT (Ex-Utero Intrapartum Treatment, em inglês), que caracteriza um procedimento cirúrgico realizado quando ocorre um tumor cervical no bebê. A criança é entubada no momento da cesareana, antes que o cordão umbilical seja cortado, de modo que a permeabilidade das vias aéreas esteja garantida e não ocorra insuficiência respiratória e, consequentemente, a morte. Ao invés disso, Conan nasceu através de uma cesárea cautelosa e bem programada.
É a partir deste ponto que conseguimos ver como a tecnologia está sendo empregada em prol do desenvolvimento da humanidade, assim como abordamos em um post recente sobre como a impressão 3D ajudou deficientes visuais a sentirem obras de arte, e dos animais, como falamos sobre os benefícios da impressão 3D para os animais.