Utilização de impressoras 3D para peças em poliuretano

Veja no post “Utilização de impressoras 3D para peças em poliuretano” como é feito o processo de replicação e de construção de moldes de silicone utilizando a impressão 3D como ferramenta para a obtenção das matrizes.

Diferentes aplicações industriais e residenciais de uma impressora 3D

Há pouco mais de dois anos, quando a LWT Sistemas iniciou a parceria com a Stratasys, tínhamos claramente que a principal e, talvez até, a única aplicação para a tecnologia de impressão 3D era a prototipagem de produtos na fase inicial de concepção para a verificação de funcionalidade. Assim, o termo “Prototipagem Rápida”, naquele momento, era extremamente adequado. Após alguns meses percebemos a possibilidade de uma vasta variedade de aplicações e que, se bem aplicada, garante ao proprietário de um equipamento de impressão 3D ganhos quantitativos e qualitativos enormes.

Inicialmente, chamávamos de prototipagem rápida, já que era essa a principal aplicação naquele momento. Aos poucos, mudamos para impressão 3D, já que temos dezenas de aplicações, não sendo somente na área de prototipagem de produtos e ferramentas. E acreditamos que em um futuro muito próximo, chamaremos de sistemas de manufatura aditiva, já que uma aplicação que vem crescendo de forma bastante rápida é a impressão de peças finais, o que pode, em grande parte substituir os sistemas de manufatura subtrativa por sistemas de manufatura aditiva.

Modelo de boneco em forma de robozinho impresso em 3D na cor branca.

A impressão 3D vem crescendo tanto em aplicações nos últimos anos que comprar uma impressora 3D para utilizar com prototipagem rápida é o mesmo que comprar um Smartphone de última geração para fazer apenas ligações celulares, ou seja, a impressão 3D já possui tantas aplicações que se for utilizada somente para prototipagem rápida, as maiores vantagens não estão sendo devidamente aproveitada.

Utilização de impressoras 3D para peças em poliuretano

Para darmos continuidade ao processo de evangelização da tecnologia de impressão 3D, e também, o longo caminho que teremos que percorrer para quebrar diversos paradigmas sobre a utilização de uma impressora 3D, a partir deste post, falaremos de forma bastante rápida, prática e didática sobre as principais aplicações para a indústria em geral e até mesmo em nossas residências.

Iniciando a série de posts,  falaremos sobre a criação de peças plásticas em poliuretano através de moldes de silicone.

Durante o processo de desenvolvimento de um novo produto, há sempre a necessidade de impressão dos primeiros protótipos funcionais (Prototipagem rápida), porém, após a conclusão da fase de projeto, normalmente as empresas necessitam de um pequeno lote funcional, algo entre 10 e 50 peças para os testes em condições reais de utilização.

No processo tradicional, a peça a ser testada é enviada para que seja feita uma ferramenta piloto em aço ou alumínio e injetada algumas peças para o início dos testes, o que faz com que o processo leve um grande tempo e tenha um custo elevado. Um grande problema deste processo, além do tempo e o custo para a obtenção de uma ferramenta piloto, é o tempo de parada de uma injetora, que normalmente serve para a produção para a injeção do lote piloto.

Com a utilização do processo de criação de peças plásticas em poliuretano através de moldes de silicone conseguimos reduzir drasticamente o tempo e o custo do projeto do produto e a produção em massa.

Veja o vídeo abaixo para aprender um pouco mais como a tecnologia de impressão 3D (manufatura aditiva). Juntamente com a criação de moldes de silicone e a utilização de poliuretano que pode gerar modelos funcionais de forma rápida, com excelente qualidade, em baixo volume e de forma extremamente econômica para aplicações reais.

 

Sobre o autor:

Vitor Hugo Jacob é engenheiro de automação e controle, atua há mais de 20 anos com tecnologias 3D, presidente da LWT Sistemas, entusiasta em novas tecnologias e principal apoiador no processo de popularização e democratização das tecnologias 3D no Brasil.

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